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Eram 9h30 da manhã quando o crônometro fez seu primeiro pio. Lá se foram oito atletas das seleções brasileiras de ski aerial e biatlo, comandados pela Confederação Brasileira de Desportos nas Neves (CBDN), que encaravam o teste de 12 minutos durante a fria manhã de São Paulo. O objetivo deles era atravessar pelo menos 2.400m neste tempo – tarefa que os deixou exaustos. 

Mais tarde, pós-almoço, uma segunda turma de atletas da CBDN – praticantes dos mesmos esportes que seus compenheiros da manhã (alguns atletas fazem parte de ambas as seleções simultaneamente) – iniciava uma bateria de testes de força e potência, com direito a avaliações de potência dos membros inferiores e superiores (supino e remada). 

Engana-se, porém, quem acha que estes serão as partes mais desafiadores dos atletas nesta semana. Amanhã (12), será a vez de todos eles encararem o Pico do Jaraguá e o subirem usando roller skis.

De acordo com o técnico Beto Carnevali, subir o ponto mais alto do município de São Paulo não chega a ser um desafio, mas sim um parâmetro para o resto da temporada dos atletas. 

"Nós usamos [a subida no Pico do Jaraguá] para mensurar o treinamento e conseguir quantificar as cargas de treino," ele diz, ainda afirmando que os atletas realizam o percurso uma vez por semana durante suas fases de preparação. "Nós subimos de quatro a seis vezes e usamos para ter um parâmetro de qual é o máximo deles." 

Os atletas estão se preparando para o Campeonato Brasileiro e o Sul-Americano, que serão disputados em agosto, em Ushuaia, na Argentina, mas também estão com a cabeça nos Jogos Olímpicos de Inverno do ano que vem, em PyeongChang, na Coréia do Sul.

Altair Firmino, atleta que estava na segunda turma, afirmou porém que está ansioso para subir o Pico do Jaraguá. Será apenas sua primeira vez realizando o percurso. 

"Vai ser um teste diferente e difícil. Se treinar já acaba com a pessoa, [subir o Pico] vai acabar mais ainda."

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