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Os ouros e os recordes de Michael Phelps não são mais novidade em Jogos Olímpicos, mas as manchas roxas que ele exibe no corpo, sim.

A técnica que produz as chamativas marcas, porém, está longe de ser nova. O nadador americano é adepto da ventosaterapia, terapia da medicina chinesa indicada para alívio de dor e estresse.

O que acontece, segundo Alexandra Raffaini, médica intervencionista da dor do Hospital das Clínicas da USP, é que as ventosas sugam a pele e o sangue sai dos vasos. Isso aumenta a circulação local e o ácido lático –substância associada a dores musculares–, é retirado.

Há explicação para o alívio, mas não provas. “Não tem nenhum embasamento científico”, diz a médica.

O efeito placebo pode causar a sensação de bem-estar. Raffaini afirma que o efeito está presente em toda prática médica e que, de toda forma, a eficácia das ventosas é vista na prática clínica.

A falta de evidências não prejudica melhoras na autoconfiança dos atletas. “Se ajuda o psicológico, você vai potencializar o desempenho”, afirma Gilberto Coelho, especialista, pelo NAR (Núcleo de Alto Rendimento de São Paulo), em metodologia do treinamento.

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